Oi gente!!!! Como estão?
Ando muito pensativa ultimamente, minha cabeça está com várias coisas ao redor, e quando estou assim, logo escrevo aqui pra não enlouquecer de vez.
Senta que o post é longo!
Bom... o assunto em questão é sobre filho. E então que esses dias atrás fiz um
este post reclamando da pressão que venho sofrendo para ser mãe.
Só que... só que as circunstâncias vão mudando, mudando e acabam bagunçando tudo.
Grande culpa dessa indecisão está sendo alimentada pela vontade do marido em "ganhar uma promoção", assim digamos. Vamos aos fatos:
O Maycon sempre quis ser pai. No começo do nosso namoro ele me fazia perguntas do tipo: "E se eu tivesse um filho grandinho já, o que você faria?"
Sabendo que essa curiosidade dele não passava de uma suposição, eu só dava risada e entrava na brincadeira. Ele tinha momentos de ficar imaginando o que as pessoas iriam pensar se nós saíssemos com o meio irmão dele (na época com pouco mais de 1 ano), se pensariam que seria nosso filho.
|
Esse é o meio-irmão do Maycon. Esta foto, se eu não me engano foi em 2008. |
Eis que em 2009 descobrimos que meu cunhado seria pai. Não demos muuuuita importância pois a menina era uma folgada (um caso bem complicado que um dia eu explico por aqui.). Em outubro nasceu a nossa sobrinha, a Emilly Vitória, hoje com 4 anos, e um belo dia, cheguei na casa do Maycon e lá estava ele sentado na cama com a bebê no colo, olhando e admirando aquele serzinho pequeno de 15 dias ali em suas mãos. Senti todo o momento entre os dois ali, toda aquela coisa de conhecimento, dos olhares... lembro da cena como se fosse ontem. E todas as vezes que ela vinha nos visitar, era a mesma coisa. Quando saíamos na rua, ele queria carregar no colo, todo bobão.
|
Emilly com 7 meses. Olha o jeitinho do Maycon. |
|
Outro momento lindo deles. |
Quando a Emilly tinha 1 ano e 3 meses, meus cunhados se separaram e foi uma confusão. Resumindo: a criança passava de vizinho à vizinho enquanto a mãe fazia "bagunça" com outros rapazes. Ficamos indignados com a situação e minha sogra assumiu a guarda da nossa sobrinha. Vimos todo o seu crescimento, ela passava finais de semana lá em casa, sempre íamos para passeios legais, participamos de todas as etapas do aprendizado dela e sempre presenciei o carinho enorme entre os dois, toda a bagunça que se forma quando eles se juntam. O Maycon joga ela pra cima, ela pula nas costas do Maycon, e gritos, gargalhadas... com certeza a diversão é garantida!
|
Neste dia a Emilly presenteou o tio com um "xixizão" |
|
Passeio no Zoológico. |
|
Passeio no shopping. |
|
Adoro esta foto! Emilly mostrando pro tio quantos anos tinha na época. |
Foram por esses motivos que comecei a perceber a necessidade do marido. Ele começou a pedir um filho, pedia pra Emilly me falar que queria um priminho, se derretia por crianças, do jeito fechado dele, mas que só percebe quem realmente o conhece.
Até pouco tempo atrás eu nem dava bola para esses "pedidos", mas com o passar dos tempos fui percebendo que o reloginho aqui dentro está gritando e chamando a minha atenção. Por toda essa vontade dele, por perceber o quanto ele está entusiasmado com o fato de ser pai logo está meio que "contagiando".
Ele passa muito mais tempo, por exemplo, pensando em nomes para bebês, assistindo "Um Bebê por Minuto" comigo, sempre tem uma palavra de conforto. Mostra-se mais interessado em alguma leitura sobre comportamento infantil, como educar filhos... e aí, o que fazer com tudo isso?
O que fazer quando seus medos, insegurança e aflição estão acima dos sonhos?
Penso em parar com meu remédio só pra ver como vai ser, conhecer melhor como funciona meu corpo, afinal, não são todas as mulheres que engravidam de 1°. Vamos tentar então!
Mas e se... e se acontecer de engravidar rápido?
Aí vem o Maycon dizendo com um sorrisão de orelha a orelha, que "se engravidar, engravidou, fazer o que?! Não vai nascer agora, só daqui 9 meses."
Mas aí que daqui a 9 meses já terão entregue o apê
oremos e todo "pelado". Como reformar/mobiliar um apartamento com bebê novinho pra cuidar? Não... vamos deixar pra mais tarde!
E assim eu vou vivendo, dia após dia com essa dúvida no coração. Eu quero, marido quer. Mas a parte racional e extremamente calculista que vive ativamente em dentro de mim não quer.
Os dois lados do cérebro estão em conflito. O lado emoção diz que eu posso ser mãe, passar por cima dos meus medos e gerar uma linda criança para alegrar nossa família. Agora o lado razão diz para colocar os pés no chão que agora filho não dá.
Difícil saber se existe alguém mais bipolar do que eu! Agora quero filho, daqui 5 minutos não quero mais! Quero ser dura, mas marido está me amolecendo.
Como é que pode esse homem dos olhos verdes mais fascinantes que já conheci ter esse poder de entrar na minha mente fechada, empolgado com idéias mirabolantes e simples de resolver, mudar tudo o que eu penso?
Depois dizem que mulher é que influencia, mulher que manipula os homens. Sei não hein?!
É Aline... ninguém disse que seria fácil...
O que eu faço com este homem, gente?
Não me desfaço, não empresto e não divido.